segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Inclusão digital e qualidade de vida

Em uma época em que tempo transcende dinheiro – pois significa a tão almejada qualidade de vida –, todas as iniciativas que levam à inclusão digital e à agilidade na resolução dos problemas são muito bem-vindas. E o Centro de Soluções em Governo Eletrônico, mais conhecido como Procergs ao longo de seus 37 anos de existência, é uma referência nacional no desenvolvimento de produtos e serviços em tecnologia da informação e comunicações para a inovação no serviço público. Na prática, esse trabalho se traduz em mais de 700 programas de governo eletrônico que favorecem a sociedade, como o "Remédio em Casa", destinado aos usuários do Sistema Único de Saúde com mais de 60 anos; o portal "Emprega Rio Grande do Sul", que estabelece, sem custos, a ligação entre candidatos a emprego e os empresários; e a "Nota Fiscal Eletrônica", uma alteração na sistemática de emissão de nota fiscal, do papel para a eletrônica, que foi além das fronteiras gaúchas. Atualmente, são 14 Estados atendidos, configurando-se em um caso de sucesso em e-Gov.

A partir de mudanças estruturais, como a valorização dos Conselhos de Administração e Fiscal, da proximidade com a Secretaria da Fazenda e do ajuste fiscal conquistado pelo governo estadual, a Procergs apresentou melhores condições de negociação aos fornecedores e repassou as vantagens aos clientes, destinando recursos para infraestrutura e novos equipamentos. Assim, foi possível dar mais brilho aos indicadores e dimensão aos investimentos, que aumentaram de R$ 6,3 milhões em 2007 para R$ 15 milhões em 2009. O resultado levou a 32% de redução nos preços dos contratos. Para 2010, a previsão é de investir R$ 24 milhões.

Da mesma forma que qualificou o seu quadro de pessoal a fim de proporcionar as ferramentas para a eficiência, a Procergs, quando necessário, buscou fora do Rio Grande do Sul experiências bem-sucedidas a fim de adequá-las à realidade local. Os quase mil colaboradores acreditam que a continuidade deste estimulante cenário está alicerçada na prática de uma gestão sustentável e na capacidade de perceber e agir de uma maneira simples, preservando o foco, imprimindo dedicação e fomentando a força da equipe. Com esse norte, serão gerados benefícios ao cidadão, que, democraticamente, poderá ter a resolução nas questões cotidianas e dedicar mais tempo a si mesmo e à família, vivendo mais e melhor.

Ademir Milton Piccoli
Diretor Presidente da PROCERGS
Vice-Presidente de Tecnologia da ABEP.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Os gaúchos e o Governo Eletrônico

Democratizar o acesso à informação – esta é a grande missão que, desde 1972, vem cumprindo a Companhia de Processamento de Dados do Governo Estado do Rio Grande do Sul. Com exemplar eficiência, a Procergs, maior empresa de informática do Rio Grande do Sul, apóia e implementa soluções em tecnologia da informação e comunicações para a administração pública. Gerando soluções que contribuem para apoiar a ação governamental, modernizar a gestão pública e melhorar os serviços prestados ao cidadão, busca assegurar à comunidade o máximo de retorno para os investimentos dirigidos à promoção do Bem Comum.

Afirma-se na prática, com qualidade diferenciada, o chamado Governo Eletrônico (e-Gov), de que a Procergs tornou-se referência nacional em produtos e serviços. Com a criação de portais, sites e sistemas virtuais, vários serviços públicos foram disponibilizados ou aprimorados. Assim, essa nova era de modernidade favoreceu de forma importante a ação governamental em suas políticas públicas, com ferramentas que, além de promover avanços em velocidade e visibilidade, ampliaram a produtividade dos serviços públicos.

Por isso mesmo, os desafios enfrentados pelo Governo do Rio Grande do Sul tiveram na Procergs um importante parceiro estratégico para alcançar os níveis de resultados conquistados. O novo modelo de gestão mudou a história deste Estado, pois com o déficit público zerado um promissor ciclo de investimentos foi iniciado, abrindo as mais favoráveis perspectivas de desenvolvimento econômico e promoção do bem-estar social para todos os gaúchos.

Yeda Crusius
Governadora do Estado do Rio Grande do Sul

PROCERGS: uma empresa a serviço dos gaúchos

As mudanças que ocorreram na PROCERGS nos últimos meses e os resultados decorrentes desse processo são uma referência para o setor público brasileiro, dada a dimensão dos desafios enfrentados a partir da definição de um novo caminho para a companhia em 2007. Para traçar esse caminho foi preciso um novo foco para os negócios, um total apoio da gestão e, fundamentalmente, a dedicação e empenho dos funcionários.

A determinação em conduzir essa transformação ocorreu paralelamente ao processo de ajuste fiscal do governo do Estado, desde que identificada na PROCERGS um parceiro fundamental para a redução de gastos e a modernização da gestão pública. Era preciso reduzir despesas em todos os órgãos para equilibrar as finanças públicas e, como decorrência, seria possível atingir o objetivo final do ajuste fiscal: recuperar a capacidade de investimentos com melhoria dos serviços prestados à população.

Esse papel identificado na PROCERGS era mais do que evidente e necessário, já que todas as evoluções nas áreas sociais, de educação, saúde, infra-estrutura e de atendimento à população passam pela tecnologia da informação, de forma mais direta ou indireta. Se essa relevância da tecnologia é incontestável em todas as áreas de negócios e serviços privados, quanto mais nas redes do Estado, que abrigam milhares de usuários, cada vez mais próximos dos canais de informação.

A PROCERGS tinha desafios históricos a enfrentar, pois atendia a diversos mercados, não tinha uma constância de bons resultados nos seus balanços e os custos que gerava em seus processos eram repassados a toda a administração. E se havia a necessidade de melhorar os resultados da companhia, o ano de 2007 era, também, o momento ideal para melhorar as condições de trabalho dos funcionários.

A partir da estruturação do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal e da proximidade com a Secretaria da Fazenda, a PROCERGS ampliou a interface com os clientes, funcionários e com o acionista majoritário para definir prioridades. À medida que auxiliava o Tesouro no processo de equilíbrio das contas públicas, a empresa também obtinha benefícios, tendo melhores condições de negociação com os fornecedores, investindo em infraestrutura, buscando novos técnicos e aprimorando seu programa de Participação nos Resultados.

Nesse trajeto, a empresa qualificou seus indicadores e ampliou os investimentos, que passaram de R$ 6,3 milhões, em 2007, para R$ 13 milhões em 2009. Compatibilizou preços com o mercado, integrou soluções aos objetivos dos programas de governo e às necessidades de todos os Poderes, dando suporte à condução das políticas públicas e focando sua ação em segmentos estratégicos para o Estado. Os ganhos foram repassados e proporcionaram cerca de 30% de redução nos preços dos contratos.

Esse processo de eficientização da PROCERGS não está finalizado, assim como há muitos desafios para a modernização do Estado e a consolidação do ajuste fiscal. Mas não há dúvidas de que optamos pelo caminho certo, que foi o do fortalecimento da PROCERGS. Prova de que essa decisão foi acertada, são os prêmios recebidos pela companhia nesse período, como um reconhecimento à dedicação das equipes.

Todos os avanços conquistados na redução de despesas, na melhoria das receitas do Estado e na modernização de processos e órgãos passaram pela PROCERGS, que tornou-se destaque nacional em governo eletrônico, inclusive com soluções no atendimento a outros Estados. Importantes ganhos foram obtidos para as pessoas, para a sociedade e para a gestão pública.

Ricardo Englert
Secretário da Fazenda
Presidente do Conselho de Administração da PROCERGS

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Os Governos e as Redes Sociais

Não é de hoje que as redes sociais vêm se tornando um dos principais, talvez o principal, meio de comunicação e relacionamento de milhões de pessoas em todo o mundo. Só nos Estados Unidos, na primeira semana de 2010, o número de usuários do Facebook já tinha ultrapassado a casa dos 100 milhões. Desta parcela, 40% têm menos de 25 anos de idade. É a geração Y trazendo irreversíveis mudanças no modo que as pessoas e as empresas se relacionam.

No Brasil, em setembro de 2009, o número de usuários do Facebook já havia ultrapassado os 5 milhões. Por enquanto, um número pouco expressivo se comparado ao número de usuários do ORKUT por aqui, que no mesmo mês já era de 26 milhões. O Twitter, na mesma época, tinha 9,2 milhões de usuários.

Esses números deixam claro que uma parcela muito relevante da população já utiliza as Redes Sociais para se informar, para formar opiniões, e para influenciar tantas outras...Independente da ferramenta que se prefira, esse é um caminho sem volta. É impossível falarmos em atitudes de comunicação inovadoras hoje, tanto nas empresas quanto nos governos, sem considerarmos essas alternativas como uma premissa.

Ignorar esses fatos é assumir uma postura de contramão da história. Faço aqui coro com o pioneiro Roberto Agune, cuja experiência de implantação das Redes Sociais no governo do Estado de São Paulo lhe chancela a cunhar a seguinte afirmação: “A Sociedade já decidiu participar das Redes Sociais e se relacionar através delas, e os Governos devem estar aonde a Sociedade está.”

A questão fundamental aqui é que esta decisão impõe o confronto de alguns paradigmas. Talvez o principal deles seja a natural preocupação dos gestores de rede dos diversos órgãos com a segurança das mesmas. O medo de abrir novos pontos de vulnerabilidade nas redes tem sido, até o momento, um argumento preponderante para que os Governos ainda estejam engatinhando nessas ferramentas. Outro paradigma é o temor dos gestores de que a liberação destes dispositivos possa impactar na produtividade das equipes. Em ambos os casos, são temores justos e devem ser considerados com todo o cuidado e respeito.

De qualquer forma, e como regra em todo processo inovador, esses são temores que deverão ser enfrentados. A participação ativa dos Governos nas Redes Sociais é uma necessidade irrevogável. É questão de tempo para que estas ferramentas se tornem dispositivos preponderantes de comunicação empresarial. Quem não tiver avaliado esse assunto antes, será instado a fazê-lo por força das circunstâncias e das pressões que a própria sociedade fará. Não podemos esquecer que, num futuro breve, os representantes da geração Y estarão ocupando posições relevantes no mercado de trabalho e tratarão essas questões como pressupostos.

As Entidades Estaduais de TIC têm hoje uma oportunidade única: a de serem protagonistas desta inovação em seus respectivos Estados. É necessário, porém, que elas o façam de forma célere, pois as redes sociais avançam rápido. Assumir a frente deste assunto pode ser inclusive um modo de aproximar as empresas de seus clientes.

Se esse esforço ocorrer de forma concomitante, teremos ainda a oportunidade de trocarmos experiências e de crescermos juntos, avaliando as diversas realidades e questões regionais, avançando em conjunto e somando aprendizado e conhecimento, esforço que certamente abrirá portas importantes para os novos avanços que o futuro nos exigirá, cada vez mais rápido.

Ademir Milton Piccoli
Diretor Presidente da PROCERGS
Vice-Presidente de Tecnologia da ABEP.